Apesar do nome muito parecido, ferritina elevada não é significa ferro elevado, na verdade, uma pequena parte dos casos é que está relacionada ao aumento de ferro no organismo, onde uma alteração no organismo dessas pessoas atrapalha a regulação da absorção, fazendo com que elas absorvam muito mais que do que necessitam.
A ferritina é uma proteína que aumenta também em processos inflamatórios/metabólicos:
▲ Abuso de álcool
▲ Esteatose hepática (gordura no fígado)
▲ Síndrome metabólica
▲ Infecções agudas (COVID por exemplo)
▲ Linfomas
▲ Doenças auto-imunes
Isoladamente, o aumento da #ferritina pode ter vários fatores, logo, o estudo do ferro e a dosagem da saturação da transferrina (com índices geralmente >45%) complementam e aumentam a sensibilidade do rastreio para os casos de sobrecarga de ferro, bem como avaliação da história familiar. A própria pesquisa de mutação para hemocromatose não está indicada para todos, pois até a mutação pode estar presente e não manifestar nenhuma alteração clínica.
A #ferritina alterada não costuma trazer nenhum sintoma, sendo mais um sinal que alguma coisa está errada e precisa de melhor avaliação para determinar o melhor tratamento. Alguns poucos casos (os que estão associados a excesso de ferro) podem se beneficiar de sangria (retirada de sangue) e dieta restritiva, enquanto que, se a ferritina elevada não for por sobrecarga de ferro, não haverá benefício. Por exemplo, durante a pandemia, um grande número
de pacientes com doença grave foram observados com níveis de ferritina extremamente altos devido à inflamação sistêmica causada pelo Sars-CoV-2.
Dr. Emiliano Dantas
Hematologista CREMEC 11145 RQE 6637
Quimioclinic - R. Osvaldo Cruz 2612 - 3261-3111
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